Usualmente falamos de saúde a partir da falta dela, ou seja, a partir da doença, do sofrimento ou da hospitalização – enfim, quando a pessoa cai doente. É uma visão negativa, que precisa ser contraposta com uma perspectiva positiva.

Precisamos cultivar uma visão integral de saúde:

• como harmonia entre os níveis físicos, emocional, social e espiritual;
• como um direito fundamental a que toda pessoa deve ter acesso, sem privilégios nem exclusões;
• como condição essencial para o crescimento e o desenvolvimento pessoal e coletivo, o que envolve uma articulação com alimentação, trabalho, educação, liberdade, lazer, preservação do meio ambiente etc.

Obs: *Camiliano, pós graduado em Clinical Pastoral Education pelo S. Lukes’s Medical Center (Milwaukee, EUA). Professor doutor no programa de mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo (SP) e autor de inúmeras obras na área da bioética, dentre as quais Bioética: um grito por dignidade de viver e co-organizador de Buscar sentido e plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade.