15 de junho de 2015
Esperava em fins de tarde
Sentada em um velho banco
Sob a sombra das Araceaes
Que pedem de árvores centenárias
Esperava nas manhãs
Que passam lenta e interminavelmente
Esperava solitariamente, frente ao computador
Com a consciência que esperava em vão
Esperava em dias frios
Pés encharcados, mãos geladas
Cercada de agulhas d’água
Em paisagens bucólicas com vacarias
Em ruas sem saída e avenidas movimentadas
No Urso Branco do Zé ou no Boi de Tanga
Desesperadamente esperava…
Obs: Texto retirado do livro da autora – Azuis (Poemas V)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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