15 de maio de 2015
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Quando voltei a porta estava aberta
As janelas quebradas pelo vento
A grande sala de jantar deserta
O corredor sombrio e poeirento
A porta do meu quarto entreaberta
A cama desforrada, o chão cinzento
A velha casa morta recoberta
Pelo vazio do esquecimento
Saí correndo sem olhar pra trás
Jurei ali não retornar jamais
Fechei os olhos sobre a solidão
Quando as lembranças teimam em se apagar
Peço à saudade para as resgatar
E devolvê-las ao meu coração
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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