Djanira Silva 1 de maio de 2015

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           Se os acontecimentos vão e voltam, não me transformam não apagam os caminhos da volta. A volta é sempre assim, fumaça que se dilui sem que possamos guardá-la e conservá-la para usá-la novamente. Tela de cinema imaginário onde a mente projeta imagens que se escondem dentro dos olhos acompanhadas dos sons, dos cheiros de um tempo, de uma época parada indo ou voltando nos espaços ou nos intervalos do tempo. Dois tempos que podem se cruzar ou misturar ou separar para que cada um desses fragmentos crie personalidade podendo em algum momento ficar bem claro que cada espaço tem outro espaço e cada tempo outro tempo. Nestes movimentos de vai e vem, fica e vai, nunca o tempo é o mesmo – nós sim – e as informações são renovadas.

            Não adianta mudar de lugar, não adianta fechar os olhos, não adianta tentar esquecer. Seremos sempre o que sempre fomos em qualquer momento, em qualquer lugar.

Obs: Texto retirado do livro da autora – A Morte Cega –

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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