5 de dezembro de 2011
A desgraça abateu-se sobre a casa nova
destruindo seus alicerces profundos.
Tudo o que restou foram pedaços de entulhos,
irremovíveis de pedaços desiguais.
O imprevisto roubou a última cena
do delirante filme de poucos minutos.
Sozinhos sentados na varanda, atônitos e perplexos,
muitos assistiam a derrocada final de todos os projetos.
Não era um sonho como pensavam alguns,
mas a pura e crua realidade que gostariam de rejeitar e camuflar.
Impedidos de qualquer reação, paralisadas as palavras e emoções,
um canto silencioso preencheu o espaço vazio.
(18.10.2009 – 13:04h – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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