O século XXI está sendo chamado “o século biotecnológico”, marcado pela revolução biológica, que teve início em 1953 com a descrição do DNA realizada pelos biólogos James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins.
A chamada “descoberta do século” introduziu-nos na era genômica e abriu o caminho para a revolução em curso, com a possibilidade de fertilização assistida, clonagem de seres vivos, produção de alimentos transgênicos, entre outras inovações.
O ser humano possui entre 20 e 25 mil genes (muito menos que os inicialmente estimados 80 a 100 mil) que são como tijolos da construção de nossa individualidade. Ao conjunto de todos os elementos químicos necessários para formar uma pessoa, dá-se o nome de “genoma humano”.Surgem muitas esperanças de cura de doenças genéticas, mas, ao mesmo tempo, não faltam inquietações em torno da manipulação do ser humano. Daí o surgimento da bioética, que tem como tarefa orientar os progressos da biogenética e os saberes biomédico e tecnológico. O objetivo maior é promover e proteger a vida humana num contexto de muita facilidade de manipulação e exploração.

*Camiliano, pós graduado em Clinical Pastoral Education pelo S. Lukes’s Medical Center (Milwaukee, EUA). Professor doutor no programa de mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo (SP) e autor de inúmeras obras na área da bioética, dentre as quais Bioética: um grito por dignidade de viver e co-organizador de Buscar sentido e plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade.

          
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