7 de novembro de 2011
Não espere que eu seja exato.
Fugi a muito das certezas,
Fui banido da lógica e cercanias,
Com o absurdo tenho contrato.
Fugi a muito das certezas,
Fui banido da lógica e cercanias,
Com o absurdo tenho contrato.
Então não me mostre metas.
Para sua surpresa posso ruir,
Ou edificar a frase que vai vir,
Com palavras bem concretas.
Não sou um asceta celerado.
Curto o aroma do verso,
Meu prêmio! A falta de recato.
Não me apresentem rubras faces.
O que posso fazer com elas?
Sugerir que usem disfarces.
Obs: Imagem enviada pela autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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