Paula Barros 6 de novembro de 2011
Muitas vezes na vida elegemos alguém ou uma situação como nosso foco de atenção. Com isso supervalorizamos, dando uma dimensão para a dor ou para a alegria, muito além do que a situação ou pessoa merece. Principalmente quando nos faz sofrer, porque o outro não retribui nos aspectos que gostaríamos. Obviamente, que numa situação assim, de supervalorização, não nos damos conta de todo o processo que nos acomete, e de outros fatores inconscientes que estão agregados àquela situação.
É feito olhar o céu em noite de lua cheia, com o céu sem nuvens. Geralmente olhamos, nos extasiamos, e focamos toda a nossa atenção e energia para a grandeza e beleza da lua, sem percebermos, sem nos darmos conta, e sem sentirmos a beleza das estrelas. E são muitas estrelas. Estão ali, no céu azul e limpo, brilhando, dançando para nós, um espetáculo belíssimo, mas não vemos, porque focamos na lua.
É feito a vida. Sempre tem, entre as muitas estrelas, uma que se mostra para a gente, uma que quer ser vista e sentida, uma que para ela, nós somos a lua. Mas nós não vemos. Porque focamos a atenção e o sentir na lua.
Obs: Imagem enviada pela autora.

 

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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