Paula Barros 14 de novembro de 2011
Vi estrelas e lua. Era um céu de segunda-feira. Você ver a estrela? Não era lua cheia, talvez por isso vi melhor as estrelas, o brilho dela, da lua, não era tão intenso. Nunca tinha conseguido fotografar uma estrela. O foco nunca aproximava o suficiente. O que digo é real.
Um dia, vi a lua bem de perto, bem de perto mesmo, consegui ver até as rugas na testa, e ouvir a voz. Mas neste dia eu não fotografei a lua, em respeito, ela não sabia que era observada. O homem pisou na lua. Naquele dia abracei a lua, e eu estava nervosa. As luas brilham, e esta que abracei, tem luz própria.
O foco se altera quando se esta perto da lua, e ao aproximar demais desfoca os sentidos. Era preciso fechar os olhos para sentir melhor a emoção. Era preciso tirar os olhos da lua para escutar as palavras. Havia músicas, o céu estava estrelado, precisava me sentir, e acreditar que estava vivendo aquele momento.
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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