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Manaus, Belém e Macapá são nacionalmente reconhecidas como metrópoles. Macapá, com 407 mil habitantes, somados com 103 mil habitantes do município anexo de Santana, forma a região metropolitana com 510 mil moradores. Ali é a capitania hereditária do notável senador José Sarney.
Belém, junto com mais 10 municípios anexos, forma a região metropolitana. Com 2 milhões e 400 mil habitantes, numa integração econômica, política e cultural. Ali é o feudo de outro notável suzerano, o ex- senador Jader Barbalho.
A terceira região metropolitana, com 2 milhões e 107 mil de habitantes é Manaus e seus 8 municípios mais próximos, sendo que a capital só ela, abarca um inchaço de 1 milhão e 8000 mil moradores. É a única metrópole amazônica, que além de moradores tem uma verdadeira indústria, mesmo sendo a maioria, apenas de montagem de peças. Isto por causa da isenção de imposto da Zona Franca. Aí chega Santarém, pode já ser uma metrópole?
Mesmo reconhecido o ousado esforço do ex-deputado e do atual deputado estadual da região, ainda não dá para Santarém ser metrópole.
O significado real de região metropolitana é um grande centro populacional com duas ou mais grandes cidades, ligadas a zona adjacente de influência econômica, cultural e política. Por este significado ainda não dá para a Pérola do Tapajós ser elevada à categoria de região metropolitana, só com os pequenos municípios Belterra e Mojuí dos Campos.
Juntando os três, mal chega a 420 mil habitantes, se fosse só este o critério. Indústrias que é outro critério Além de padarias, olarias e serrarias, Santarém nada mais tem. E Mojuí e Belterra, são municípios
de agricultura de subsistência, exceto a produção de soja, que quase nada deixa de empregos e renda para a região. Mas, o fato de Santarém não ser ainda uma região metropolitana, pode ser uma benção, por ter menor inchaço de bairros, menos crimes, menos agressão ambiental, comparado com Belém, Manaus e Macapá, certo? A cidade ainda pode ter o privilégio de ser uma cidade provinciana, onde carros de boi trafegam emparelhados com carros importados.
* Pároco diocesano e coordenador da Rádio Rural AM de Santarém.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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