Fala-se muito hoje na desumanização das instituições de saúde, especialmente o hospital. A pessoa deixou de ser o foco central de atenção. Dentre outros fatores que revelam essa dolorosa situação, destacamos que o hospital se tornou:
• um centro de interesses econômicos, ideológicos e políticos;
• um lugar de trabalho para os sãos, mais que um lugar de tratamento para os doentes;
• uma expressão de ciência e técnica refinadas, na qual as pessoas por vezes são mero detalhe;
• um ambiente de relacionamentos profissionais mais que pessoais;
Urge recolocar a pessoa humana no centro das atenções e considerá-la a razão de ser do hospital. Então sim, este será também o guardião da saúde da comunidade.
*Camiliano, pós graduado em Clinical Pastoral Education pelo S. Lukes’s Medical Center (Milwaukee, EUA). Professor doutor no programa de mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo (SP) e autor de inúmeras obras na área da bioética, dentre as quais Bioética: um grito por dignidade de viver e co-organizador de Buscar sentido e plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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