21 de novembro de 2011
Esperança, vela insuflada entre azuis.
Que cobrem e sustentam destinos.
Abrigam sonhos loucos e desatinos,
Ante a ânsia e o desassossego sutis.
Um quê de certezas secas e inseguras.
Alguma coisa que diz sem condizer,
Aquelas coisas que ocultam o prazer,
O tempo tão incessante das clausuras.
Porque o fim está sempre no início.
Chegar, um claro e almejado objetivo.
Partir, a opção que não vê lenitivo,
E ainda assim ela dita meu princípio.
A alma essa tal incógnita que pensa.
Mesmo sem ser densa em presença.
Obs: Imagem enviada pelo autor: (www.freedigitalphotos.net/images/view_photog.php?photogid=659
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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