23 de outubro de 2011
A grande verdade descortina em azul
E a cor dos teus olhos esvaece
No horizonte perdido dos meus dias
Sozinhos.
Na áurea da juventude esquecida
Nos poucos rubros que escondo
No rosto exposto que vejo
Na flor que murcha e se esquece.
E tudo o que fui me aparece
A tela pintada se agita
Vendo a distância construída
Na efêmera fumaça perdida.
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* Texto extraído de Grãos, 2007, Editora Calibán.
** Jardins du Château Saint-Germain-en-Laye, Île de France, France. Photos avec Isabelle Macor-Filarska.
Obs: Imagens enviadas pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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