Com ruidoso, ensurdecedores, horripilantes, temerosos e, muitas vezes, já conhecidos bombardeios desumanos, acrescidos de fatal destruição de cidades e habitantes inocentes, aterrorizam regiões terrestres, sobretudo no Oriente Médio, onde os conflitos já lhes são quase compulsoriamente impostos.
          Esse é o espectro maldito e trágico da guerra!…
          E quais os motivos que levam os homens e se digladiarem e a se destruírem?
          A resposta é única e sempre a mesma: a megalomania, a prepotência, a ambição do poder. O poder econômico e o poder político são os principais. A distorção dos valores humanos, como a etnia, a exemplo da Alemanha de Hitler, na Segunda Guerra Mundial, a conquista ou reconquista de terras e talvez ainda, um pseudo-idealismo religioso levam os homens a se desentenderem e turvarem o maravilhoso e pacífico cenário com que o Criador dotou a nossa casa universal – A TERRA.
          Além de tudo isso, a violência, os crimes, os assaltos, as tragédias, as catástrofes naturais, como o tão mencionado EL NIÑO, as funestas perspectivas no limiar do terceiro milênio, as injustiças, a incompreensão e o desamor entre as pessoas, povos e raças levam-nos a acreditar na impossibilidade da PAZ.
          Mas “A PAZ É POSSÍVEL!…”
          Certa vez, foi afirmado na ONU, que se as guerras são preparadas na MENTE HUMANA, é aí onde se deve começar a construir a PAZ.
          Comecemos pela PAZ pessoal e interior, nascida no coração, espalhando em torno de si otimismo e bondade. E se for real, esta PAZ irradiar-se-á à sociedade, à Nação, raiando às dimensões mundiais.
          A PAZ é um valor sem fronteiras, afirmou João Paulo II.
          Somos todos irmãos, filhos do mesmo e único PAI.
         Chegamos a pensar muitas vezes que não há mais solução para este mundo e que tudo está perdido.
          Ainda em tempo de vestibular – Estanislau, vestibulando russo, tendo que opinar sobre o tema: na sua opinião, qual é a melhor solução para resolver as crises do mundo moderno?
         Sua resposta foi: os 10 Mandamentos.
         Aquele jovem respondeu acertadamente, consciente da essência do Decálogo que se resume numa só palavra – AMOR e que o mundo precisa de AMOR para desfrutar a PAZ.
          A preocupação dos responsáveis pelas guerras é fabricar, munir-se, armazenar e estocar arsenal sofisticado e numeroso.
            E nós, os que acreditamos na PAZ, dispomos incondicionalmente de uma poderosa e infalível contra ofensiva à guerra – a ORAÇÃO e o AMOR.
            Venceremos todas as batalhas e todas as guerras!…
            PAZ, anseio único de toda a humanidade e condição sine qua non para sua felicidade.
           Acreditamos, ou melhor, temos certeza de que a PAZ é algo tão profundo, tão transparente, tão decisivo, tão transcendental, tão quase divino, que o próprio Deus a usou como penhor de promessa de felicidade através dos anjos, quando esses entoaram “Glória a Deus nas alturas e PAZ na Terra aos homens por ELE amados”.
          Jesus várias vezes confortou-nos assim: eu vos dou a minha PAZ!… A PAZ esteja convosco!…
          O grande Santo de Assis assimilou tão bem a dimensão da PAZ, que na sua universalmente conhecida oração, pediu essa graça tão almejada ao PAI, em favor dos irmãos e assim cantou: fazei-me instrumento de vossa PAZ!
          Peçamos a PAZ!…
          Façamos a PAZ, descobrindo em cada irmão, pobre ou rico, preto ou branco, feio ou bonito, sábio ou ignorante, crente ou cético, patrício ou estrangeiro, santo ou pecador, ladrão, assassino, assaltante ou seqüestrador, a autêntica e divina imagem do nosso Salvador.
          E assim, “A PAZ – fruto da JUSTIÇA e do AMOR” reinará sobre os homens e sobre o mundo.

“A PAZ É POSSÍVEL”.

* Autora do livro – Retalhos do Cotidiano.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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