Malu Nogueira 20 de setembro de 2011
A trajetória de vida de uma pessoa jamais será igual a de outra, mas toda ela converge para um mesmo objetivo: a melhoria de vida, com consciência. São as nuances que fazem diferentes as histórias de vida de cada individuo. Pois, além de sermos dotados de imagem e semelhança com o Criador, temos a diversidade de pensar e colocarmos as idéias, cristalizada na palavra, como mensageiras invisiveis do pensamento.
A sensação de bem-estar íntimo deve ser maior que qualquer outro sentimento de vaidade pessoal. É necessário, além de tudo, força de vontade, e ter em mente a fé, tal qual a música “andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar” como principal impulso ou meta de vida.
Às vezes, é bem mais fácil reclamar, mas, dificil é viver com liberdade e alegria, sem se envolver com coisas menores.
Não há força que desvie o homem do caminho da verdade, que o faça vestir a couraça da traição, da infidelidade. O fato de ter duas vidas num mesmo corpo monopoliza a mente e constrange a alma vestida no corpo maculado.
Aprender a combater o bom combate, sem o odor da iniquidade, sem a mesquinhez do ódio. Escrever a história de vida sem mentiras, pois já se disse que ”não fosse a mentira, ninguém mais viveria, por não poder ser feliz”. Usando a palavra como “fogo a nos devorar por dentro”, porque a história íntima de cada um é narrada no coração e as palavras nada representam.
O siléncio diz tudo, como nos mostra Macos Túlio Cícero, quando disse que a história “mestra da vida de quem fala”, dai porque se deve imortalizar a história com a verdade da ética, da moral, de exemplo a ser seguido. Para S. Kierkergaard “a vida só pode ser entendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.”
Falar e agir com honestidade conquista qualquer pessoa que, carente da simplicidade de coração, aprova um novo tempo. A verdade está na palavra proferida com dignidade, com motivação para descobrir o eu embutido, apenas com a vontade de ser verdadeiro, valorizando a vida, dando um basta a tibieza, transfornamdo nossa história em um fascinante legado aos nossos descendetes e aos nossoa amigos. Não uma história volátil, frouxa, como a canção, que diz: “tudo passou tão depressa, fiquei sem nada de meu, e esquecendo a promessa, você me esqueceu”.
Pois é, a história sem contéudo, fácil pelo tempo, é tragada. A lembrança que se fica são das falácias e das falsidades, sem abrangência espiritual e moral o caminho é desfeito. A história é apagada, quando seria mais sensato modificar a conduta de vida, vivendo a caridade e poder partilhar: “Caminhai enquanto tendes a luz, para que as trevas não se apoderem de vós: pois quem caminha nas trevas não sabe para onde vai” (Jo 12, 35)
E dizer “viver e não ter vergonha de ser feliz”. Sorrir, levar a vida sem visualizar somente as tempestades no horizonte. É colocar em prática as palavras transcritas no livro da vida, com compreensão, sem que se premedite as quedas do cavalo. É acordar e sentir na pele que estar errado, reinventar-se, colher as rédeas da própria vida, com a verdade universal, transparecida no olhar. E, como disse Sancho Pança, “reviva e desperte e mostre aquela galhardia que costumam ter os cavaleiros andantes”.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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