20 de setembro de 2011
ninguém imagina
que sou deprê, tenso,
e trago uma dor
constante, no peito.
que sou deprê, tenso,
e trago uma dor
constante, no peito.
ninguém desconfia
que sofro de insônia,
que sou muito louco
de excesso de sonho.
ninguém acredita
que eu guardo uma surda
tristeza, lá dentro.
tão forte, tão funda.
porque eu levo um riso
debochando sempre
do que me tortura
e bem escondidas
de mim e do mundo
as marcas das feridas
e das fraturas.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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