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Recital foi criado e realizado em abril de 2009 para o evento do segundo aniversário da biblioteca nos trilhos promovido pelo METROREC na estação Recife.
A história inicia com a pessoa falando que todo poeta é um fingidor… e que todo o poeta fala de dor, então o poeta relembra uma dor e se despede de alguém muito querido NA ESTAÇÃO Recife dizendo: “também não dava mais para lhe convencer a não partir agora…” O som é de um coração que fica batendo parado naquela estação…
A pessoa humana olha para o poeta que fala de dor e acha graça! E pensa: ”Eita coração bobo que se magoa por tudo!” A pessoa sabe que a nossa alma é alegre e radiante e não agüenta tanta dramaticidade!
É hora de não ficar parada, “abandonar a velha escolha” e sair pelo mundo “tomando a vida feito coca-cola”! Até porque os poetas podem também falar mais de alegria, uma vez que é isso que todos as pessoas almejam.

A pessoa sente que é momento de escrever VERSOS mais AMENOS, que está na hora de ser gente grande e ir embora pela vida, “pois tolice é viver a vida assim, sem aventuras”.

Então a pessoa se aventura numa estação, a dançar ao som de um trem, o seu trabalho, a sua vida, que pode ter uma carga pesada, mas é divertida também quando se abre para novas oportunidades! E assim na mesma estação, o poeta muda a vibração e termina num som muito alegre e engraçado : Olhe para mim eu sou um trem… chuk trem, chuk trem yea!
 
 Este recital foi realizado apenas esta vez.

Obs: Imagens enviadas pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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