Com os novos conhecimentos a respeito do genoma humano, emergiu na sociedade um debate sobre o papel da ciência em relação à vida. Eis algumas idéias:
• A ciência tem o direito de fazer tudo o que for possível em defesa da vida. Se temos a capacidade de fazer algo, devemos fazê-lo.
• A ciência não tem o direito de intervir no processo da vida, que é intangível. Deve-se manter uma atitude de passividade.
• A ciência não tem o direito de mudar as qualidades humanas mais características.
• A ciência tem o direito de incentivar o desenvolvimento de valores humanos e eliminar as realidades que lhes são prejudiciais.
Situamo-nos nesta última visão. A ética, longe de ser um freio à ousadia científica, tem um papel fundamental de discernimento e proteção da dignidade da vida humana.
*Camiliano, pós graduado em Clinical Pastoral Education pelo S. Lukes’s Medical Center (Milwaukee, EUA). Professor doutor no programa de mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo (SP) e autor de inúmeras obras na área da bioética, dentre as quais Bioética: um grito por dignidade de viver e co-organizador de Buscar sentido e plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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