Há algum tempo já abordei o polêmico tema DESARMAMENTO neste conhecido e conceituado meio de comunicação que é o Vanguarda.
          A recente, oportuna e benfazeja CAMPANHA DO DESARMAMENTO merece o apoio e a participação de todos e ainda, elogios aos seus idealizadores.
          A maior incidência de homicídios perversamente praticados é veiculada por armas de fogo.
          É verdade que também as chamadas armas brancas (facas, peixeiras, etc.) ocasionam muitas vítimas.
          As armas caseiras proliferam em grande escala, conforme a nefasta criatividade dos seus fabricantes. Há dias, assisti pela TV à fabricação de um desses instrumentos mortais, utilizando canos e, assim podem lançar mão de outras matérias primas para tal fim.
          Muitas pessoas pensam e até acreditam que uma arma em casa constitui tranqüila segurança pessoal. Entretanto, muitas vezes, elas mesmas são vítimas de sua pretensa e utópica proteção.
          Quantas vezes, uma arma colocada impensadamente em lugar acessível da casa, como gaveta, guarda roupa, etc., leva a um suicídio involuntário de uma criança, adolescente e até adulto, pela curiosidade ou manuseio inadequado do perigoso objeto.
          Uma arma é de fato um alvo certo de uma desgraça.
          Portanto, A CAMPANHA DO DESARMAMENTO deveria ser transformada numa Lei eficaz e proveitosa para todos os brasileiros.
          Os governantes poderiam elaborar programas práticos e convincentes para um desempenho compensador desse tão árduo e desejado movimento.
          O DESARMAMENTO precisaria ser contínuo e sem restrição de classe social, econômica, cultural e religiosa.
          O DESARMAMENTO espontâneo não significa diminuição no crime, pois, aqueles que assim agem são exatamente os que não querem as armas e não as usam.
          As fábricas de armas deveriam ser extintas. Esta idéia surgida ultimamente encontrou muitos adversários que supõem necessário o comércio armamentista. Pois, a venda de armas constitui um seguro e rendoso lucro para seus proprietários.
          A fabricação de armas deveria ser incumbência exclusiva das Forças Armadas.
          O DESARMAMENTO deveria revestir-se de um caráter oficial.
          ARMA é sinônimo de morte, de tragédia, de sofrimento, de lágrima, de dor.
          Eliminemos as armas!… Destruamos as armas!…
          Façamos um forte e harmonioso coro à CAMPANHA DO DESARMAMENTO.
          NÃO ÀS ARMAS!…
* Autora do livro – Retalhos do Cotidiano.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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