8 de agosto de 2011
E sorri sem querer. Estendi a mão num gesto de cumplicidade, deixei-a deslizar carinhosamente por teu rosto. Quanto vale um sorriso no meio de uma despedida? Por quanto tempo ele habitará minha saudade de ti? Havia meu olhar melancólico. Bela flor que me restou na pele – tuas mãos entre as minhas. Agora vagos, teus olhos fecham-se, teu corpo tudo acalma. Percebo teu partir. Lágrimas povoam meu cansaço. Beijo tua testa ainda quente e, novamente, sem querer, sorrio. Aprendi contigo.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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