Laudi Flor 10 de julho de 2011

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Encontrei um amigo dos tempos do colégio e ele perguntou: “Você cantava no conjunto coral da Igreja? Jura?” Ele nunca me viu e ele participava do mesmo coral que eu cantava.

Incrível! Concorda?

Às vezes a gente se torna invisível, seja por querer, seja porque os outros deliberadamente fingem que não nos vêem. A invisibilidade é excelente em alguns momentos:

1) Naquela hora que o professor cobra as explicações sobre a problemática existente entre o planeta terra e o planeta Venus, com relação ao aquecimento solar e você nem imagina de que se trata.

2) Quando você chega atrasado ao evento mais importante da empresa;

3)Quando reincide no atraso e seu chefe o convoca pra uma conversa e outras situações.

Falam por aí que após certa idade a mulher ganha de presente a qualidade de se tornar invisível! Não acredita? Pois é a mais pura verdade. Ela some, evapora, desaparece e ninguém a observa, simplesmente porque ela interiormente acredita que não é importante para si mesma e aceita esse fato resignadamente. Pois bem, a qualidade de ser invisível não decorre da idade, mas das atitudes interiores diante da vida. Quer uma prova?

Falei no início que cantava no coral e que o amigo nunca me viu, não foi? Naquela época em que cantava no coral eu era uma jovenzinha complicada, insatisfeita e sem brilho, por isso nem fui observada.

O fato é que o fenômeno começa dentro da gente e os outros apenas aceitam. Tente levantar sua auto-estima, cuide das violetas que se encontram na sua janela e que possivelmente estão secas e sem-vida, e a coisa começa mudar, faça o teste!

Agora me pergunto: Porque será que o colega do colégio me observou a essa altura da vida? Você explica?…

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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