3 de julho de 2011
à T.R.
Há sempre o carinho entre partir e voltar, como se a volta sempre fosse possível. Há o olhar e o deixar, o permitir e o ir. Dar à pele memória, impregná-la de momentos, de risos, da suavidade de ser pele em outra pele. Calar o dito, o não-dito e se revigorar entre viagens silentes. E no terno descanso, fica a palavra isolada, perdida em teu corpo. Feito de saudade, sou silêncio.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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