25 de julho de 2011
Para Maria José Virgínio
Qual o comprimento de tuas fronteiras?
largura, fundura, extensão
onde possa me encaixar
para manter esta saudade sob controle?
Quais os limites que devo cruzar
para penetrar de vez os teus domínios
e por um momento deixar-me ficar
sob tua proteção
entre o velho sofá e o canto de parede
medo dominado, fone na mão,
sem fome ou sede?
Pensamento vago submerge
nas tuas águas territoriais.
Sem exércitos ou passaporte
Como invadir ou atravessar os teus portais?
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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