10 de julho de 2011
A CIDADE DOS PONTEIROS
08/08/09
Dê fim a toda constelação meridional ao seu redor, destrua-os! Você conseguiria viver assim?
Criar o seu próprio tempo e não ser dominada por aquele que o criamos?
Pois é, criamos os ponteiros e ele criou nossas vidas.
Está vendo os números à sua volta? Bloqueei-os, eles não existirão mais… Eu sinto muito. Mas eu prometo, o tempo te fará esquecê-lo.
Não estabeleça um comportamento único e cronometrado…?! Liberte-se!
Referem-se ao tempo como algo bom, porque em determinado instante tudo irá se resolver; declamam a pontualidade sendo parte de uma característica formidável.
Mas por que se submeter ao exato?
Por que não se entusiasmar com o princípio de tua existência
Onde não importam as horas no momento, façamos quando quisermos.
Não existirá mais tempo, atraso, preocupação, e… Pressa!
Pois é, não faça nada de tal forma, nunca saem coisas boas daí: Ninguém é perfeito por ninguém tem tempo para medir a perfeição?
Não há razão a qual se deva contar cada minuto ainda restante, viva sem preocupações ou se preocupe para viver.
Criei uma utopia: Peguei um planeta distante e o enfeitei com todos os relógios que achei… A cidade dos ponteiros. Dou-lhe uma… Dou-lhe duas: Boa sorte ao acordar ao lado do chapeleiro maluco, mas não se atrase. Ele acha um insulto quem o fizer. Um dólar para viver na Cidade dos ponteiros, você arriscaria?
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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