5 de junho de 2011
Não há o que reclamar:
Entre tantas horas fúteis
Meu coração se apequena.
Entre tantas horas fúteis
Meu coração se apequena.
O espaço não se sustenta.
O desafio seria sobreviver
Ao abraço da inutilidade.
Queixar-me? Para que?
Os acontecimentos
São paridos aleatoriamente.
Se a solidão então
For o destino afinal,
Que seja meu direito esquecer-me.
Que eu me esqueça:
Seria um prêmio final.
Oculto na mediocridade do dia.
Lembranças,
São apenas obstáculos
Que machucam no vazio.
Esperança?
Tenho comigo a sensação:
Perdi este trem
Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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