Áspera saudade afrontando a resistência do momento…
Lágrimas encardidas, diferenciadas em um acesso de nostalgia…
Silencio os receios e contradições e a alma sonolenta penetra fundo nos enigmas da solidão…
Deixa-me imprimir em tua face a luta suada dos que sangram para não perderem a nobreza de SER…
Deixa-me gritar na penumbra de tuas veias a urgência da justiça,
a retirada de corpos apodrecidos e esmigalhados em uma memória pincelada de insana violência…
Deixa-me morrer para que a luz da verdade vença as submissões impostas e o soluço abafado de “grades sub humanas”…
Há de sentir a vida,
o espinho florir,
o amor renascer!
19.05.2011 – 9:40