5 de junho de 2011
O pássaro de ferro me transporta para o sonho. A cidade resplandece. É festa, é luz. É PARIS.
Retorno aos Jardins de Luxemburgo. A primavera explode nas flores que brotam numa eterna renovação da vida. Os pássaros cantam regidos por maestros invisíveis, num encontro de luz e som.
Depois dos ventos gelados, as chuvas fortes da Primavera quais torrentes de lágrimas, caem sobre as deusas de mármore, moradoras inertes do jardim. Pequenas gotas brilhantes salpicam os seus corpos. Nas Fontes, os últimos vestígios da neve tombam. O sol derrama o amarelo pálido de suas luzes, fazendo a festa dos olhos.
Quem sou eu neste mundo de duendes, fadas e deuses mitológicos? Nada: apenas uma mulher vestida de sol, envolta em sonhos, embriagada com o vinho que corre nas veias dessa maravilhosa Cidade-Luz: Paris: Mágica e lúdica, levando a todos ao amor e a paixão.
Aqui no “ballet” multicolorido das borboletas, os humanos se misturam. O amor está no ar. Casais de mãos dadas trocam beijos num festival de afetos. Para mim, este é o Jardim dos amantes. De ontem, de hoje, e de sempre. A paisagem é uma tela impressionista, onde as cores se misturam em matizes confundindo verdes, azuis, amarelos.
A natureza em festa traz o arrulhar dos pombos de asas brancas e puras que representam a PAZ, tão necessária ao mundo! Aos homens!
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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