22 de maio de 2011
Eu te reinvento tantas vezes. Faço tuas curvas entre as minhas, crio montanhas no interior das tuas, fabrico leito de rios em tuas águas, desenho sóis por tua pele, provoco chuvas em tuas entranhas, esboço a aurora em nossos olhares e deixo a solidão em preto e branco. É tarde e viver cansa, as cores precisam adormecer.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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