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Ás vezes me ponho a pensar sobre a grandiosidade da criação… Sem tentar entender através de dogmas religiosos, ou linhas filosóficas. Apenas para não chegar a lugar algum. Ou para ter uma única certeza… Existo?
E o que vejo: Um universo infinito… Onde minha pequenez e capacidade mental, não conseguem alcançar a plenitude desta perfeita obra do Criador.
O que sou, o que represento, o espaço que ocupo… Qual a significância deste “eu” diante da grandiosidade que enxergo fora deste ser.
Um corpo: que um dia é concedido, para estar aqui por um breve instante… E no outro, talvez impere no esquecimento de existir… O que fica senão o nada, que se perde na lembrança de gerações em gerações.
Grandiosidade e infinitude: existem por dentro e por fora, até onde o pensamento consegue atingir. Capacidade de cada um? Atributos fisiológicos, ou dádivas do Criador. Benção ou maldição?
Universos sem fim… Um Criador em fase de desenvolvimento e transformação. Eternamente… E meu “eu”? Semente presa a atmosfera de haver… Existo… No inconclusivo pensamento do instante… Nada mais…