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Cama, cama companheira,
Na hora da dor,
És meu refúgio.
Me ampare sempre,
Meu corpo frágil
Se contorce sem
Ter descanso,
Me canso…
Me lembre das horas alegres
A andar pelas praças,
Sorrir, sentir a vida
Sem ter ferida.
É a alegria
Que espero em dia
Poder contar.
Perco o meu tempo,
Guardo o meu tempo,
A escrever em minha cama
As mágoas de minha dor.
Que ninguém,
Ninguém mesmo,
A não ser eu
Pode senti-la
Como eu.
Minha cama me entende,
Tudo compreende,
Só não atende os meus apelos
Para parar esta dor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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