18 de abril de 2011
Trocando de pele
sob as pedras,
na aridez dos rios periódicos,
as serpentes e suas escamas preciosas
não sabem nada
das cidades ou
dos homens das cidades
ou dos pensamentos vagos dos homens.
Nem nós sabemos nada
das serpentes preciosas
e suas escamas periódicas.
As existências
independem entre si.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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