Aldo CB 29 de março de 2011

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Por onde passas, a tarde atravessa meu olhar entre teu sorriso e meu desejo. Adio todo o anoitecer e peço aos deuses apenas as cores do por-do-sol. Sinto tua pele, por onde passas. E me sei alamedas, árvores, sombras. Transformado em líquidos, ocupo as dores de teu corpo – sou alento, sou teu poço. Loas, loas ao crepúsculo. Por onde passas, seguem luas, madrugadas. Perdido cantor, esqueço músicas, reinvento melodias em todos os teus gestos. E o alvorecer, lentamente, se deixa em minhas retinas, lugar onde, agora, só tu passas.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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