Betto Santos 7 de março de 2011

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Pense bem, não pense em ninguém
Esqueça o som, olhe com atenção
Não procure lógicas, não existe mais razão
Se o som virou luz, tudo é…

Escuridão no tempo…
Memórias ao vento…
Histórias ao relento…
Silêncio…

Tudo bem, vamos adiante…
Sem notar que barco naufragou
Um horizonte sempre tão distante
Um céu que não se encontra…

Com o mar turvo…
Sinceridades no escuro…
Lembrar é um absurdo…
Esqueça…

Um soneto para as coisas que não voltam
Um refrão de amor
Um conto sem nexo
Foi tudo o que restou

Mande às horas que fujam,
Que deslizem em fio os instantes…
E o ponteiro que passa os quadrantes
Marque a hora em que a posso fitar!
Como Tântalo à sede morria,
Sem achar o conforto preciso…
Morro à míngua de um sorriso!
Tenho sede daquele olhar.

Estico a mão para te encontrar
Se esvaecesses em dor
A melhor forma disso acabar
É quando eu me for…
Daqui.

* http://bettosantos.blogspot.com

Obs: Gravação da melodia da canção: http://www.youtube.com/watch?v=Efn_nj17yv8

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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