Paula Barros 21 de fevereiro de 2011

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Faz tempo! Faz tempo que você me olhou nos olhos. Vi emoção em seu olhar. Tempo é algo relativo, e não vou dizer o tempo que este fato aconteceu. Parece que foi ontem que você me olhou nos olhos, me ouviu, tocou as minhas mãos.
Guardou as minhas mãos nas suas. Me guardou em mim, dobrada em lembranças, em saudades. Em vontades. Em sonhos.
Me olhou nos olhos e me respirou. Entrei por aquele olhar, me vi, mergulhei em mim, ainda não voltei.
O tempo. Parece que foi ontem, aquele instante. De olhos que queriam falar. Dos olhos marejados ansiando um pouco mais de tempo. E no tempo que se findava, o abraço. O abraço. O abraço e a vontade de ficar. O adeus por vir.
E naquele instante. Os lábios que quase se tocaram. Era um tempo breve. Não sei porque não lhe beijei. Parecia estar em mim todo esse poder. Beijar ou não beijar?
Foi o tempo. Mais um tempo. E o beijo não foi dado. Meus lábios anseiam os teus. E se o passado não volta, não sei se o presente virá. Este presente, o beijo.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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