Lug Costa 7 de fevereiro de 2011

O homem provisório recusa o modelo de imagem e semelhança de qualquer divindade para poder compreender sua própria existência no mundo.

O homem provisório improvisa seu modo de ser a cada dia sincronizando num mesmo momento: expectativas, receios, buscas e desvaneios.

Ele é intrigante, desaponta, abomina regras morais e culturais, julgando-as ultrapassadas. Não pretende construir uma nova sociedade. Vive sem nenhum compromisso com o futuro.

O homem provisório não se auto-define no cosmo, é consciente de que está apenas de passagem e da brevidade de sua existência terrena. É o homem do eterno-tempo-presente tentando criar eleos que vinculem cada momento vivido com significados interdependentes capazes de tecer a sua própria história.

(17.12.2010 – 16:38h – Caxias/MA)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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