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Exponho-me ao tempo, ao seu cruel passar, ao seu improviso. Brindo ao tilintar da vida, lento, frenético, mascarado de sina. Detenho-me no tempo, ausente, sem nome e medida, apenas tempo de mim. Salto do tempo físico, metafísico, incorpóreo. Procuro traços da vida, inexatos, mutantes. Deslizo no tempo para fora de mim – a vida me escapa. Sou do tempo labirinto.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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