31 de janeiro de 2011
Não basta a indiferença e o desrespeito à liberdade suada,
lutas permanentes para degustar pedaços de pão apodrecidos,
água contaminada pelo veneno da hipocrisia?
Chega de palavras e elogios!
Chega de promessas e fantasias !
Quero esmagar o medo no confronto,
o silêncio no grito de alerta e prontidão…
Não basta o tempo perdido em cálculos ilusórios,
campanhas superficiais,
sentenças injustas e mãos feridas?
Quero romper a madrugada no canto da Verdade,
(re)acender a chama da esperança ainda que ondas turbulentas tentem fragilizar a alma…
Quero transformar o sentimento de revolta em um campo de libertação
onde a ternura sobreviva aos açoites da solidão…
Na dor que sangra o corpo em oferenda…
No soluço empoeirado o tempo de reconstrução…
20.09.10 – 21:08h