10 de janeiro de 2011
Olho insistentemente o rosto do anjo,
aos pés da virgem do rochedo.
Enche-me o coração, uma ternura morna,
lembrar inesperadamente, Leonardo
que você existiu.
Respirou o ar que respiro,
debaixo deste mesmo velho sol,
equilibrando-se sobre as pernas,
comendo e urinando.
E no meio de tudo mais,
pintou este anjo pelo e sereno
para aquecer-nos o coração
pelos séculos a fora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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