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O contato com as pessoas concretas permitiu a Jesus um aprendizado para discernir a presença do Pai. Toda a sua vida foi como um grande e único momento de oração, no sentido de que ela vivia constantemente em sintonia com o Pai, o que mostra sua oração como um estado de espírito.

Jesus, como mestre de oração, ensina-nos a rezar com o exemplo e com a palavra, pois sua palavra correspondia perfeita e plenamente àquilo que ele fazia. Sua prática era a explicitação das palavras. Assim mostrou como se faz a verdadeira síntese entre oração e vida, contemplação e ação.

Jesus tinha seu jeito próprio de rezar. Os discípulos observavam como ele rezava e a coerência de vida que ele manifestava. Assim ele ia revelando aos discípulos o seu mistério interior.

Para os discípulos, essa foi uma experiência de encantamento tal, que eles resolveram pedir a Jesus que os ensinasse a orar. E o Pai-nosso foi a resposta explícita de Jesus ao desejo dos discípulos. Com essa oração, Jesus quis ensinar aos seus que, além do conteúdo, o importante é o espírito que os discípulos devem ter na oração. Eles devem sentir-se sempre como filhos e filhas, muito queridos nos braços do Pai.

Pela oração, que deve ser incessante, conforme o ensinamento de Jesus e também conforme encontramos nos escritos paulinos, nós vamos discernindo a vontade de Deus, a exemplo de Jesus. A oração vai transformando a vida dos discípulos e discípulas até cada um atingir a maturidade de Jesus e poder afirmar como Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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