Paula Barros 16 de janeiro de 2011

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Esta série surgiu já faz algum tempo. Clicando no marcador tem outros textos da mesma série. Os textos não tem uma ordem cronológica, nem interligação. Apenas são dramatizados pela minha emoção.

Abri a janela. Respirei profundo. Pude ver pela janela que hoje tinha espetáculo. Segurei com as mãos do sufoco, a fala para não falar. Apertei de encontro ao peito a emoção. Suspendi o ar do tempo. Não respirei mais, por alguns segundos.

Da janela aberta pude ver o espetáculo. Mas de respiração presa, prendi também a emoção. Era preciso olhar sem acenar. Era preciso sentir sem extravasar. Era preciso aplaudir para dentro, sem vibração de nenhum músculo.

Da janela aberta escutava o som do coração que fazia acrobacia. O oxigênio inalado logo se transformou em gás carbônico, ficou retido nas persianas da janela. Não emiti nenhum esboço de vida, não deixei as palavras falaram nada, assisti o espetáculo muda. Sem aplausos.

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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