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Na negritude do seu corpo trêmulo, barulhento e nervoso; o seu realce na folhagem verde claro, chegava a ser estranho.
Besouro triste…
Agitado…
A batalhar sozinho pelo que é seu. O que é seu aparentemente é tão pouco! Mas para ele é tudo!
Para achar sua cara metade, ele tinha que fazer toda aquela algazarra, ser notado. Deu certo, instantes depois, eis que surge infinitamente sem graça alguma “para nós”, sua amada, a razão de todo aquele sofrer.
Juntos se tocaram, rodopiaram um em volta do outro, a festejar a vida boa!
O espaço era seu aliado.
Juntos se foram… Eu não mais os vi!…
Para eles isto também não importa.
Para mim, ficou a grande lição.
Como somos dependentes do amor verdadeiro.
Daquele que acrescenta, daquele que busca no outro, a sua razão de viver…