A BENÇÃO descansa sobre a cabeça do justo, diz o LIVRO MAIOR. (Prov 10, 6)
          A BENÇÃO se opõe à maldição.
          Podemos lamentavelmente afirmar que vivemos num mundo de maldição.
          São as intermináveis guerras impulsionadas pelo ódio, ganância, inveja, vingança, obstinação étnica, religiosa e, sobretudo, econômica.
          Quanto sofrimento nos campos de batalha!… Quanto desperdício com armas satanicamente usadas e cujo custo deveria ser aplicado em “BENÇÃO” para a humanidade…
          São os contínuos e perversos assaltos, seqüestros, roubos, atrozes homicídios que somente a Onipotência e a misericórdia Divina os extinguirão, pois não há força nem previdência humana que os eliminem.
          Ultimamente Pernambuco foi palco de um absurdo assassinato de um Promotor de Justiça, atentando não somente à dignidade de uma pessoa, mas uma importante e instituição pública, um fiscal da Lei.
          A violência, a insegurança, o medo, o terror passam em todo o nosso País e os bandidos e criminosos, “donos exclusivos“ das armas, sentem-se vitoriosos, tranqüilos e imunes. Quer maldição maior?
          Hoje, ouves-se muito a expressão: “É UMA BENÇÃO”, para dizer que algo de bom e positivo aconteceu, que uma pessoa é “legal“, que alguém ou autoridade agiu acertadamente em beneficio dos homens e do mundo, usando justiça.
          Infelizmente a história humana é manchada com terríveis páginas de maldição.
          Basta lembrar “as comemorações“, termo impropriamente usado pela imprensa, dos 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
          Reportemo-nos àquele cruel tempo e sentiremos nossa alma, mente e coração despedaçados com a horripilante lembrança do execrável mal praticado pelo fascismo de Mussolini e, sobretudo, pelo nazismo de Hitler, culminando com o maior e perverso campo de extermínio humano – AUSCHWITZ.
          Maldição!… Horrível maldição!…
          Precisamos nos contrapor em BENÇÃOS e BENÇÃOS!…
          Afirmou alguém que os Céus proclamem a BENÇÃO para todos: justos, não justos, não ajustados e até desajustados.
          Abençoar é atitude da competência divina e também humana.
          Deus abençoou Abraão dizendo-lhe: Eu te abençoei e tu serás uma BENÇÃO. Abençoou ainda muitas outras pessoas e acontecimentos.
          Jesus abençoou seus discípulos antes de subir ao Céu e em várias outras ocasiões. Abençoou as criancinhas e o pão e o vinho na ÚLTIMA CEIA. A vida de Jesus foi um continuo ABENÇOAR.
          Que bom seria se pudéssemos retroceder àquele tão feliz e lindo tempo em que os filhos pediam a benção aos pais, os netos aos avós, os afilhados aos padrinhos, os paroquianos aos vigários… recebendo a magistral resposta: DEUS OS ABENÇOE!…
          Deveríamos abençoar tudo e todos que nos cercam.
          Todos querem BENÇÃOS!… Todos anseiam por BENÇÃOS.
          Nas inaugurações de pequenas e grandes empresas, navios, aviões, colégios, prédios, a “BENÇÃO “ constitui o ponto alto da solenidade. O homem é sedento de BENÇÃO.
          Peçamos a Deus BENÇÃO para nós e para os irmãos.
          Destruamos toda maldição e construamos BENÇÃOS de solidariedade, perdão e AMOR.
          Lembremos aqui o saudoso, inesquecível, grande e Santo JOÃO PAULO II, peçamos que lá do Céu, onde ele, com certeza se encontra, nos abençoe e entoemos fervorosamente:
          A BENÇÃO JOÃO DE DEUS!…

(*) Autora do livro – Retalhos do Cotidiano.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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