Paula Barros 26 de dezembro de 2010

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Muitas vezes nas minhas conversas comigo mesma, me repito o óbvio, aquilo que já sei e todos sabem. Na vida tudo é opção. São escolhas. E digo: se vou não fico, se fico não vou.

Passamos a nossa vida fazendo escolhas. Quando crianças fizeram por nós. Nem sempre nos agradaram, nos deixaram satisfeitos e felizes. Pagamos um preço por algo que nem queríamos, só porque acharam que era o melhor para nós.

Adultos, vivemos a fazer escolhas, e nem sempre fazemos de forma consciente, ou é o melhor para nós. Fazemos escolhas tomados pela emoção e muitas vezes são catastróficas. Outras vezes são libertadoras e prazerosas.

Se vou não fico, se fico, não vou. Para todas duas pagamos um preço. Vários preços que estão agregados ao preço final, feito fossem impostos embutidos que aumentam o valor a ser pago.

Se vou não fico, se fico não vou. Muitas vezes não fui, e carrego a incógnita do que poderia ter sido. Porque optei por ficar quando queria ir.

Outras vezes fui. E paguei um preço alto, muito alto. Mas tive a felicidade de assumir com consciência que era o que eu queria, e sofri de cabeça erguida, e sofri chorando, dançando e caminhando, mas tirando do sofrimento alegria, aprendendo e vendo o lado bom do sofrimento.

Pago o preço satisfeita quando assumo as minhas escolhas, aquelas feitas por mim e para mim, mesmo que pague o preço do sofrimento embutido, aquele que não estava aparente.

Se vou não fico, se fico não vou…..E a vida acontece tanto ao ficar, como ao ir. Eu é que fico mais satisfeita quando faço minhas escolhas, mesmo tendo perdas, vejo os ganhos

Obs: Imagem da autora (no céu de São Lourenço-MG)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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