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Jesus, o grande orante, é o ponto de partida, o modelo, o mestre da oração. É bom lembrar que a oração para ele não era uma prática legalista e fria, mas uma experiência profundamente afetiva. Sentia-se sempre no colo do Pai, experimentando seu abraço e seu carinho. Jesus rezava chamando Deus de Pai-Abbá, meu paizinho querido.

Esse sentimento e essa convicção são importantes também para a nossa oração. É preciso sentir-nos amados e, ao mesmo tempo, amantes, numa relação semelhante à de Jesus com o Pai. Mas a oração de Jesus não era desligada da vida, da realidade. Ao contrário, caracterizava-se como postura de vida, uma maneira de encarar as pessoas e os acontecimentos. Muitas vezes, a oração fluía da própria realidade, expressando o seu encantamento com a ação amorosa de Deus acontecendo na vida das pessoas, sobretudo dos pobres e pequenos: “Eu te louvo, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10,21).

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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