Vilmar Locatelli 21 de dezembro de 2010

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Senhor de infinita misericórdia,
Voltai teu olhar amoroso, para
Este povo que clama sem cessar
Por tua mão vigorosa e o teu braço forte,
Estica-lhes pelo menos os dedos,
Assim teu povo ainda terá esperanças
Para continuar a caminhada.

Não podeis nos abandonar agora,
Momento em que o opressor nos quer
Iludir, vedar nossos olhos
Para que não vejamos a realidade
Que nos cerca, ludibriar-nos com palavras
Bonitas, porém, maquiavélicas,
Objetivando apenas nos desviar
Da verdade que terá seu explendor
Ao teu lado, na glória total dos homens da liberdade.

Protege este teu povo que
Vive sufocado pela miséria,
Torturado pela mentira, desesperado
Pela agonia da morte que assola
Milhares dos que são teus e a cada
Dia dissimina do seio do teu povo
Milhões de inocentes, que sem
Alento são entregues à terra fria, onde só tuas
Promessas consolam o pranto agonizante
Das mães sofredoras.

Senhor não há mais tempo à perder,
Não podemos mais uma vez ficar calados
Diante de tamanhas violências
Conta os pequenos, fracos e abatidos,
Cacos da humanidade, vistos como
Seres inferiores aos animais pelos violentos,
Assassinos de consciências, de gente,
Do povo escolhido por você Bom Pai.

O que suplico não é riqueza e poder
Grandeza… não quero participar da
Vida profana que levam meus inimigos,
Quero senhor de todo coração é a vida,
Quero viver, ser livre, ter liberdade,
Poder ver o meu irmão sem o egoísmo
Que me faz cego as tuas verdadeiras virtudes
Brotadas da justiça, meu Pai.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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