21 de dezembro de 2010
Algo estranho se passa comigo nesta época do ano.
No início de novembro, primeiro domingo, armamos a árvore de Natal . É um momento nosso: minhas filhas, neta e eu colocamos lâmpadas e enfeites. É muito gostoso prepararmos nossa casa, a casa de todos nós, a minha casa. Nas portas de entrada guirlandas, conosco há mais de 30 anos e velas natalinas nos castiçais.
É uma alegria preparar o Natal.
Depois, chega a tristeza, Por que? Não sei.
A espera do dia de Natal me faz triste, pensativa, emotiva, chorona. É sempre assim, desde minha juventude.
No domingo que antecede o Natal, em nosso almoço, um bolo de velas, este ano o número 2010, idade do aniversariante. Míriam, minha filha se encarrega das velas. Muito parece comigo a minha filha. Sobre a mesa um presépio para firmar na cabecinha de Marina, minha netinha, o que celebramos nessa data e para que pessoa alguma esqueça o significado dessa importante data.. Cantamos “parabéns pra você” e Marina assopra as velas. Corta o bolo e ditribui as fatias. É lindo ver seu rostinho, a alegria que faz com que seus olhinhos brilhem.
O Papai Noel está presente em todos os lugares; onde fica o Menino Jesus? Em frente à minha casa, pelo segundo ano, um lindo presépio. Isso é positivo e faz bem, creio que até mesmo para os não cristãos.
Muitos são os presépios espalhados pela cidade.
Quem não gosta do Papai Noel, figura tradicional e que tanta alegria traz para crianças e adultos.? No entanto é preciso que a festa não seja dele.
Minha família materna se reune no dia 25 desde que eu nasci. Mantemos a tradição criada por nossos avós e é motivo de alegria para todos. Três gerações de mãos dadas, agradecendo e sonhando com o ano que se aproxima.
Possa eu, por mais alguns anos ter a felicidade de comemorar esta data de união, de amor, de fraternidade, de solidariedade, de querer estar junto.
Para todos, um Feliz Natal!
Um abraço e o meu carinho,
Obs: Imagem enviada pela autora.