Gerson F. Filho 7 de dezembro de 2010

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Esse mar não é sossego,
Quebra como trovão na praia.
Tem peso na minha vontade,
Oprime como solidão.

Esse mar também é;
Tua calma tua alma
Espelho do infinito,
Restrito ao meu coração.

Esse mar tem tanto de ti.
Um dia me faz partir,
Um dia me faz voltar,
Tanto faz chorar como sorrir.

Nesse mar um dia
Não é outro.
Muito menos outro
Será hoje nem o amanhã.

Nele não há como viver
O mesmo dia,
Nele a saudade de hoje,
Há de te iludir e ser tua anfitriã

Obs: Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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