1 de dezembro de 2010
A única coisa que poderia
não posso
assim permaneço
sem poder algum.
Os vínculos foram cortados
o fosso é fundo
a ponte não arreia
os dias estão contados
e não há passagens secretas
(Não que eu saiba)
A água do poço evapora ao sol
os guardas estão mortos na amurada…
Contudo o cochicho das folhas caídas na
varanda abandonada
Envolve de paz minha alma encarcerada.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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