9 de novembro de 2010
Para onde vai este verde da vida?
Qual o destino da beleza?
Quando o homem criou coisa igual?
Quem pode comprar o sol?
As folha bem vivas que dançam no ar
O vôo livre dos pássaros
A luz de um apaixonado luar
Acabou-se o frescor da manhã
O dia querida é mais triste
A árvore cai, o rio poluído…
Corre cunhã teu dia termina!
Porque insistes menino
em nascer desprovido?
Tua vida menina, agonia
Teus passos querida, em perigo
Teu lar é o céu, a mata, o mar é o dia
Teu guia sou eu, teu vigia
Caminhe comigo!
A vida a cada dia inicia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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