O processo eleitoral se encerrou. Muito se aprendeu neste ciclo, a sociedade certamente saiu muito mais informada e instruída a respeito deste importantíssimo ritual democrático. Novas tecnologias como a internet foram fundamentais para a circulação da informação. Nunca houve a tamanha necessidade do uso da máquina pública para vencer. E, diga-se de passagem, se não tivesse sido utilizada, a situação, que venceu mais uma vez, perderia a eleição.
Porém mesmo assim quarenta e quatro milhões de brasileiros disseram não ao projeto do atual governo. Isso foi muito bom, porque mantém o equilíbrio da entidade democrática. Não foi um cheque em branco, não há margem para implementar projetos turvos, que por acaso contenham pontos críticos e que venham a melindrar quase a metade do país. Qualquer movimento neste sentido será uma aventura no caminho da insanidade.
A participação política da população aumentou à busca a informação, as partes venderam suas idéias, e a situação venceu. Que governe com sabedoria, que eliminem de suas entranhas aqueles que por acaso sonhem com um estado totalitário, porque em qualquer estado totalitário; de direita ou esquerda, a verdade morre. Surgindo a oportunidade para o julgamento injusto de qualquer causa.
Que as discussões políticas continuem e façam o aperfeiçoamento da nossa sociedade. Que as alianças procurem sempre o bem estar da população, e que esse povo, eleitor dos dois lados, procure mais informação porque um povo bem informado é o melhor remédio contra os aventureiros. Não basta só trabalhar para ganhar o pão de cada dia, é preciso atenção com os representantes eleitos. O processo cívico não acaba com o voto.
O acompanhamento constante dos eleitos, a cobrança dos eleitores, deve ser estimulado. Que toda essa mobilização no período eleitoral não se perca. Viver, sorrir chorar trabalhar e policiar nossos representantes, que eles não se sintam sozinhos, para que se tiverem bons ou maus sonhos tenham um parâmetro para seguir, ou seja, o interesse do povo, e um povo livre é um povo feliz. De nada adianta prosperidade sem direito de expressão, sem direito de escolha, sem poder decidir a respeito da própria vida.
Obs: Imagem enviado pelo autor.